sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Prezados amigos,

Esse ano foi de muitas conquistas, conhecemos muita gente ao longo das viagens que fizemos, trocamos ideias e informações e pudemos conhecer um pouco da realidade do Tocantins. Tudo isso graças à boa vontade e participação de todos os extensionistas, técnicos multiplicadores e produtores rurais com quem estivemos reunidos.

Os contatos que fizemos por meio do "Projeto de Transferência de Tecnologias para Consolidação de uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono no Tocantins" (TT ABC-TO), seja em reuniões ou nos módulos de treinamento, têm sido muito estimulantes e desafiadores para todos nós que compomos a equipe do projeto.

Muito obrigado à equipe, aos participantes e parceiros que contribuíram para que tantas coisas boas acontecessem.

Que todos vocês e seus familiares tenham um FELIZ NATAL e um ótimo ANO NOVO! Que 2013 seja uma ano de muitos (e novos) desafios e conquistas!

Grande abraço.


Equipe do Projeto TT ABC-TO

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Prezados amigos,

disponibilizamos aqui o formulário para diagnóstico das propriedades selecionadas para o trabalho proposto pelo projeto ABC TO de implatação de Unidades de Referência Tecnológica.

O arquivo está disponível para impressão pelo link: https://docs.google.com/file/d/0B09D1ay_1EV4YktWSGp3OTFoU2s/edit

Vocês já podem iniciar a aplicação destas, mas lembrem-se que nos meses de janeiro e fevereiro estaremos fazendo as visitas técnicas às propriedades e algumas alterações nas propriedades pré-selecionadas podem acontecer.



Abraços,

Pedro Alcântara

Projeto ABC (TO) realiza mais uma etapa de capacitação

Imagem: Fábio Reynol/Embrapa Pesca e Aquicultura
Projeto ABC (TO) realiza mais uma etapa de capacitação
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, realizou nos dias 4 e 5 de dezembro mais uma etapa de capacitação continuada do projeto “Transferência de tecnologia para consolidação de uma agricultura com baixa emissão de carbono no Tocantins (ABC-TO)”.

O treinamento reuniu 53 técnicos de instituições públicas e privadas, atuantes no setor agropecuário do estado. As aulas aconteceram no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Gurupi (TO), e no auditório do Posto Marajó, em Nova Olinda (TO).

Nesta edição foram abordados os temas interpretação da análise de solos, corretivos e fertilizantes, calagem e adubação para pastagem e calagem e adubação para milho e sorgo. Os participantes aprenderam a utilizar as ferramentas para fazer o diagnóstico econômico e técnico das propriedades e tiveram uma aula prática de recomendação de adubação para as unidades de referência tecnológicas (URT’s).

O analista do setor de transferência de tecnologias da Embrapa Pesca e Aquicultura, Claudio França Barbosa, informou que no início desse treinamento, foi realizada uma avaliação de assimilação do conteúdo do primeiro módulo, ministrado no mês de setembro, em Pedro Afonso (TO). “Os técnicos foram questionados para a averiguação de dificuldades e resolução de dúvidas”, pontuou.

Barbosa ressaltou que a Embrapa já iniciou as visitas de acompanhamento para a implantação das URT’s. “Durante as visitas são repassados os conceitos envolvendo a transferência de tecnologias do Projeto ABC (TO) , que envolvem reforma de pasto, integração lavoura-pecuária-floresta e plantio direto tanto para a safra, quanto para a safrinha”.

"O cultivo de entressafra ou “safrinha” é o cultivo de grãos após a safra de verão, utilizando o efeito residual da adubação. Geralmente são cultivados milho, milheto, sorgo ou girassol. Em um sistema de produção eficiente são utilizados materiais genéticos mais precoces na safra de verão, resultando na colheita mais cedo. Dessa forma a semeadura da cultura de entressafra é feita no final do período chuvoso, fevereiro a março, permitindo o estabelecimento sob condições de umidade do solo ainda adequadas", considerou o pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, Deivison Santos.

Extraído de http://cnpasa.sede.embrapa.br/cnpasa/imprensa/noticias/projeto-abc-to-realiza-mais-uma-etapa-de-capacitacao

Texto: Sandra Maria Brito
Jornalista MTb 06230/MG
Embrapa Pesca e Aquicultura

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Recomendações de correção do solo e adubação

Prezados participantes do projeto ABC TO,

gostaria de informá-los que os livros "Cerrado: Correção do solo e adubação" e "Uso eficiente de corretivos e fertilizantes em pastagens" já estão disponíveis para compra pelo valor de R$ 60,00 e R$ 30,00, respectivamente.

Os livros serão enviados para os escritórios regionais do Ruraltins (Araguatins, Araguaína, Miracema do Tocantins, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Gurupi e Taguatinga), sem custo de envio, ficando a cargo dos interessados retirá-los no escritório mais próximo. Para aqueles que residem em Palmas ou estiverem de passagem e desejarem adquirir o livro diretamente conosco, procurem-nos no escritório na Quadra 103 Sul, Avenida JK, 164, térreo.

Pedimos àqueles que desejam adquirir o livro mas que ainda não se manifestaram, que enviem e-mail para pedro.alcantara@embrapa.br, deivison.santos@embrapa.br ou claudio.barbosa@embrapa.br. As instruções para o pagamento serão dadas via e-mail para os interessados.

Abraço a todos.

Pedro Alcântara



 

Dia do Extensionista Rural


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Novo boletim iLPF, pela Embrapa Milho e Sorgo

Prezados técnicos multiplicadores, saiu o novo Boletim sobre iLPF, editado pela Embrapa Milho e Sorgo. Acessem pelo seguinte endereço eletrônico:
http://boletimilpf.cnpms.embrapa.br/

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Prezados amigos,

Com vistas a servir de suporte técnico e didático, selecionamos algumas publicações e sítios na internet como referência para os módulos de capacitação do "Projeto de Transferência de Tecnologia para Consolidação de uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono  (ABC-TO)". Constantemente serão feitas atualizações com materiais novos e de relevância. Fiquem à vontade para enviar contribuições.


Sítios:

Sugestões de leitura
ALCARDE, J. C. Corretivos da acidez dos solos. Características e interpretações técnicas. São Paulo, SP: Anda, 2005. 20 p. (Anda. Boletim Técnico, 6). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_06.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
ALCARDE, J. C.; GUIDOLIN, J. A.; LOPES, A. S.. Os adubos e a eficiência das adubações. São Paulo, SP: Anda, 1998. 43 p. (Anda. Boletim Técnico, 3). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_03.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
BALASTREIRE, L. A.; COELHO, J. L. D. Aplicação mecanizada de fertilizantes e corretivos. São Paulo, SP: Anda, 2000. 53 p. (Anda. Boletim Técnico, 7). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_07.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
BALBINO, L. C.; SILVA. V. P.; KICHEL, A. N.; ROSINHA, R. O.; COSTA, J. A. A. Manual orientador para implantação de unidades de referência tecnológica de integração lavoura-pecuária-floresta - URT iLPF. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2011. 48 p. (Embrapa Cerrados. Documentos, 303). Disponível em:< http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/925315/1/doc303.pdf>. Acesso em: 27  nov. 2012.
LOPES, A. S. Micronutrientes: Filosofias de aplicação e eficiência agronômica. São Paulo, SP: Anda, 1999. 58 p. (Anda. Boletim Técnico, 8). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_08.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
LOPES, A. S.; SILVA, M. C.; GUILHERME, L. R. G. G. Uso eficiente de fertilizantes e corretivos agrícolas: Aspectos agronômicos. São Paulo, SP: Anda, 2000. 70 p. (Anda. Boletim Técnico, 4). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_04.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
LOPES, A. S.; SILVA, M. C.; GUILHERME, L. R. G. G. Acidez do solo e calagem. São Paulo, SP: Anda, 1991. 17 p. (Anda. Boletim Técnico, 1). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_01.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
LOPES, A. S.; SILVA, M. C.; GUILHERME, L. R. G. G. Solos sob Cerrado: Manejo da fertilidade para produção agropecuária. São Paulo, SP: Anda, 1994. 56 p. (Anda. Boletim Técnico, 5). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_05.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
LOPES, A. S.; GUILHERME, L. R. G. G. Interpretação de análise do solo: Conceitos e aplicações. São Paulo, SP: Anda, 2004. 50 p. (Anda. Boletim Técnico, 2). Disponível em:< http://www.anda.org.br/multimidia/boletim_02.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
RONQUIM, C. C. Conceitos de fertilidade do solo e manejo adequado para as regiões tropicais. Campinas, SP: Embrapa Monitoramento por Satélite, 2010. 30 p. (Embrapa Monitoramento por Satélite. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 8.). Disponível em:< http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/882598/1/BPD8.pdf>. Acesso em 28 nov. 2012.
SOARES, W. V.; LOBATO, E.; SOUSA, D. M. G.; VILELA, L. Adubação fosfatada para manutenção de pastagem de Brachiaria decumbens no Cerrado. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2001. 5 p. (Embrapa Cerrados. Comunicado Técnico, 53).Disponível em:< http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/566167/1/comtec53.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.
SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E.; REIN, T. A. Uso de gesso agrícola nos solos do Cerrado. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2005. 18 p. (Embrapa Cerrrados. Circular Técnica, 32). Disponível em: < http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/568533/1/cirtec32.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sistemas de Produção: conceitos e definições no contexto agrícola

Embrapa Soja: "Sistemas de Produção:conceitos e definições no contexto agrícola", conceitualiza o que são sistemas de cultivo, sistemas de produção e SISTEMAS AGRÍCOLAS.
Série Documentos 335  ISSN 2176-2937
Setembro, 2012

Acessem o site: http://www.cnpso.embrapa.br/download/Doc_335-OL.pdf
O Módulo T1 de Capacitação Continuada de Técnicos Multiplicadores pelo Projeto ABC-TO acontecerá em dois municípios concomitantemente. Gurupi (Veja a programação abaixo) Araguaína (Veja a programação na postagem anterior):

Módulo T1 de 04 a 05 de dezembro

O Módulo T1 de Capacitação Continuada de Técnicos Multiplicadores pelo Projeto ABC-TO acontecerá em dois municípios concomitantemente. Araguaína (Veja a programação abaixo) e Gurupi (Veja a programação na postagem acima)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Setor privado e Embrapa discutem estratégia para consolidar Rede de Fomento à ILPF
 
Foto: Lourival Vilela
Setor privado e Embrapa discutem estratégia para consolidar Rede de Fomento à ILPF
 Representantes da iniciativa privada e da Embrapa discutiram na semana passada como estabelecer uma estratégia conjunta para incentivar a adoção de tecnologias de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) junto aos produtores rurais brasileiros. O encontro ocorreu no dia 14 de novembro, na sede da Fundação Eliseu Alves, em Brasília, selando o início dos trabalhos da Rede de Fomento à ILPF. A Rede foi criada em abril deste ano, por meio de um acordo de cooperação celebrado entre a Embrapa, a Cooperativa Agroindustrial Cocamar, as empresas John Deere do Brasil e Syngenta Seeds e a Fundação Eliseu Alves.

“Essa Rede é um laboratório importante para nós, para avaliarmos como buscar uma interação mais efetiva com o setor privado, para que inovações geradas pela pesquisa agropecuária cheguem mais rápido ao usuário final”, afirmou Maurício Lopes, Presidente da Embrapa. Ele lembrou que para promover a expansão vertical da agricultura, com foco na produtividade, os sistemas integrados, como a ILPF, devem virar norma no futuro. “Exatamente por isso é que priorizamos a criação de um portfólio para dar mais densidade à programação de Pesquisa, Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia voltada para esse tema”.

“Nós só estamos aqui porque acreditamos realmente que com esse sistema nós começaremos a mudar o perfil do produtor de proteína animal brasileiro e mundial. O pecuarista hoje é praticamente um produtor extrativista de proteína dentro de sua fazenda. Não é à toa que costumo chamar a ILPF de ‘a terceira revolução dos trópicos’ ou mesmo de o grande programa de transformação da agricultura brasileira”, defendeu Paulo Herrmann, vice-presidente da John Deere na América Latina. A Rede, segundo ele, tem que ser o farol deste programa e a Embrapa, a líder, dando credibilidade e relevância às ações promovidas.

Leandro Conte, diretor de Assuntos Corporativos da Syngenta do Brasil, ressaltou também o entusiasmo com a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. “Temos uma experiência de sucesso com pecuaristas utilizando tecnologias de ILPF e estamos animados e dispostos a colaborar e a aprender, porque acreditamos na parceria público-privada representada nesta Rede”. Para o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta já mostrou ser uma alternativa promissora. “O maior problema, no entanto, é o convencimento do pecuarista brasileiro. Essa mudança de comportamento talvez seja o nosso maior desafio”, sentenciou.

Governança – O Presidente da Embrapa chamou a atenção do grupo presente à reunião para o desafio de buscar mecanismos de governança da Rede de Fomento, para se chegar a uma agenda de interesse comum. “A pesquisa pública tem obrigação de olhar adiante, antevendo mudanças que deverão ocorrer daqui a cinco ou seis anos. Já o olhar do setor privado é mais imediato, voltado para resultados práticos, de curto prazo. Por isso, entendemos que nesta fase inicial a ênfase deve estar na transferência de tecnologia. Mas ainda existem muitos desafios a serem enfrentados no tema ILPF e precisaremos também da iniciativa privada junto à pesquisa”.

Herrmann concordou, mas cobrou maior atuação da Pesquisa junto aos produtores. “A pesquisa já mostrou a potencialidade da ILPF, mas na vida real, temos que encontrar soluções para a sua implementação nas fazendas. Queremos vocês também ajudando a formar gestores de propriedades e operários multifuncionais, criando sistemas de gestão financeira para cada componente da ILPF- a lavoura, a pecuária e a floresta. É preciso ainda que atuemos na formulação de novas políticas públicas e até mesmo na mudança da legislação trabalhista, hoje totalmente direcionada para o trabalhador urbano, sem levar em conta as peculiaridades do homem do campo”, desafiou.

A governança da Rede de Fomento à ILPF será feita por meio de uma Assembleia Geral de Cooperantes, formada por um representante de cada instituição parceira; e de um Conselho Gestor, que será um órgão de gestão tática e operativa, composto de três representantes da Embrapa e três representantes das empresas cooperantes. Por unanimidade, Paulo Herrmann foi eleito Presidente da Assembleia, que será composta ainda por Luiz Lourenço, Leandro Conti e Lucio Brunale, chefe do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) da Embrapa.

Já o Conselho Gestor será presidido por Luiz Carlos Balbino, chefe adjunto de TT da Embrapa Cerrados, e terá ainda como secretário executivo Romeu Stanguerlin (Chefe de Novos Negócios e Planejamento Integrado da Syngenta). Compõem também o Conselho João Pontes (Diretor de Experiência do Cliente da John Deere), Arquimedes Alexandrino (Superintendente da Cocamar), Marcelo Castro Pereira (Analista da Secretaria de Negócios da Embrapa) e Robinson Cipriano (Coordenador de Articulação e Programação do DTT).

Também já foram definidos os critérios mínimos para admissão de novos parceiros da Rede: além da contribuição semestral de R$ 250 mil, a instituição terá que participar por pelo menos cinco anos e se responsabilizar por manter pelo menos uma unidade demonstrativa em área sugerida pelo Conselho Gestor. As contribuições referentes ao primeiro semestre de 2013  serão depositadas na conta da Fundação Eliseu Alves de hoje até o final de janeiro de 2013.

Ao final da reunião, ficou definido que o grupo gestor irá se reunir ainda este ano para articular e definir novos projetos que deem continuidade aos trabalhos que já veem sendo feitos e preparar um plano de ação que será entregue pela Rede ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em março de 2013, como uma proposta para atender a meta de aumentar 4 milhões de hectares de iLPF no Brasil até 2020.

Texto: Robinson Cipriano
Contato: (61) 3448-1611 – robinson.silva@embrapa.br

Extraído de http://www.embrapa.br/embrapa/imprensa/noticias/2012/novembro/3a-semana/setor-privado-e-embrapa-discutem-estrategia-para-consolidar-rede-de-fomento-a-ilpf

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Equipe

Rafael Vidica Fernandes





Zootecnista
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).
Sócio-Proprietário da Empresa AgroZootec Assessoria e Planejamento, em Campos Belos (GO).




Thalles Ferreira do Nascimento





Tecnólogo em Agropecuária
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
Funcionário da Empresa AgroZootec Assessoria e Planejamento, em Campos Belos (GO).




Claudio França



Zootecnista
Mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal de Uberlândia. 

Analista da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).





Deivison Santos

Engenheiro Agrônomo 
Mestre em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Unesp, Campus de Botucatu - SP.
Pesquisador da área de conservação, manejo e uso de recursos hídricos, atuando no Setor de Transferência de Tecnologias da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).




 

Pedro Alcântara



Zootecnista
Mestrando em Fisiologia da Produção de Ruminantes pela Universidade Federal de Viçosa.
Analista da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).








Daniel Webber





Administrador
Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Univali, Campus Itajaí- SC.
Analista de Transferência de Tecnologia e de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).




segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Dia de campo encerra capacitação em agricultura de baixa emissão de carbono no Tocantins

Apresentação de técnicas do ABC na fazenda Brejinho em Pedro Afonso
Fabio Reynol/Embrapa Pesca e Aquicultura
O curso de “Capacitação Continuada” do projeto “Transferência de tecnologia para consolidação de uma agricultura com baixa emissão de carbono no Tocantins (ABC-TO)” encerrou-se com uma visita na sexta-feira, 28 de setembro, à fazenda Brejinho, no município de Pedro Afonso (TO).

Voltado a técnicos multiplicadores de instituições públicas e privadas, o curso reuniu 70 profissionais de 25 a 28 de setembro na sede da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), em Pedro Afonso (TO), a 230 km de Palmas. Durante a semana, os participantes ouviram palestras e receberam treinamentos de especialistas da Embrapa com o objetivo de multiplicarem as práticas preconizadas pelo Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O último dia foi voltado às observações em campo de práticas aplicadas na fazenda Brejinho apresentadas pelo seu proprietário, Ronaldo Maranhão. “Muitas práticas do ABC são mais caras, mas trazem benefícios. Hoje eu valorizo muito mais uma fazenda que aplica iLPF, por exemplo, do que outra que atua somente com pecuária, pois seu sei que a qualidade do solo da primeira será bem melhor”, pontuou o fazendeiro.

Maranhão contou in loco a sua experiência de implantar a sucessão de culturas e pastagens dividindo a fazenda em parcelas. Milho, sorgo, milheto, soja e capim vão se revezando num sistema que garante a capacidade das pastagens de se recuperar após receber os animais. A soja, por exemplo, promove a fixação biológica de nitrogênio (FBN) o que melhora a qualidade do solo para as outras culturas.

Na segunda estação, o produtor apresentou áreas preparadas para o plantio direto na palha. Ao permitir que boa parte do material orgânico das plantas permaneça no solo, essa técnica mantém carbono na terra e também protege o solo das intempéries. O cientista de solo Leandro Bortolon, da Embrapa Pesca e Aquicultura, condenou a prática de eliminação de curvas de nível ao aplicar a técnica de plantio direto. “Não há nada que justifique tal prática, pelo contrário, a eliminação das curvas de nível fragiliza em muitos aspectos a qualidade do solo”, alertou.

O plantio de florestas foi observado na última estação visitada no dia de campo onde os técnicos participantes acompanharam seringueiras plantadas há cinco anos, algumas já apresentando porte e desenvolvimento para serem sangradas. O plantio inicial das árvores foi feito com entrelinhas de soja que depois foi substituída por feijão.

Projeto ABC

A Embrapa Pesca e Aquicultura iniciou este ano as atividades do projeto “Transferência de tecnologia para consolidação de uma agricultura com baixa emissão de carbono no Tocantins (ABC-TO)”, aprovado na carteira MacroPrograma 4  da Embrapa que engloba projetos de comunicação e transferência de tecnologia.

Em diferentes regiões do estado do Tocantins, serão montadas unidades de referência tecnológica e executados treinamentos nas diferentes modalidades preconizadas pelo Programa ABC: plantio direto na palha, recuperação de pastagens, fixação biológica de hidrogênio, plantio de florestas, tratamento de resíduos e integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF).

Fábio Reynol
jornalista
MTb 30.269/SP

Plano ABC é tema de capacitação continuada da Embrapa Pesca e Aquicultura

Capacitação ABC em cooperativa em Padro Afonso (TO)
Sandra Brito/Embrapa Pesca e Aquicultura
De 25 a 28 de setembro, a Embrapa Pesca e Aquicultura, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária  (Embrapa), realiza o primeiro módulo do curso de “Capacitação Continuada” do projeto “Transferência de tecnologia para consolidação de uma agricultura com baixa emissão de carbono no Tocantins (ABC-TO)”. O treinamento está sendo realizado na sede da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (COAPA), em Pedro Afonso (TO) e inclui em sua programação um “Dia de Campo”, a ser realizado no dia 28, sexta-feira.

O projeto visa a consolidar práticas sustentáveis de agricultura no estado, além de capacitar de forma continuada técnicos multiplicadores nas tecnologias envolvidas na Recuperação de Pastagens Degradadas (RDP), Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas de Plantio Direto (SDP).

As palestras estão sendo ministradas por especialistas da Embrapa para 70 integrantes dos comitês técnicos, formados durante o mês de agosto nas oficinas realizadas nas cidades de Araguaína, Bico do Papagaio, Campos Lindos, Gurupi, Miracema do Tocantins, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Taguatinga. Do total de participantes, 31 técnicos são do Instituto de Extensão Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins).

O chefe geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Carlos Magno Campos da Rocha, participou da abertura do evento e ressaltou que a Embrapa colocará sua equipe à disposição para atuar em conjunto com os técnicos e agricultores: “Serão 120 horas/aula de treinamento, realizadas em três módulos. Precisamos que os participantes se comprometam e retornem quando forem convocados para as próximas etapas”, pontuou.

Rocha também destacou a meta do Governo Federal, que pretende promover, através do Plano ABC, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas, além de ampliar o uso do sistema de integração Lavoura- Pecuária- Floresta (iLPF) em quatro milhões de hectares e expandir o uso do Sistema de Plantio Direto (SPD) em oito milhões de hectares.

O presidente da Cooperativa Agropecuária de Pedro Afonso (COAPA) ressaltou que a estratégia do Plano ABC é essencial para a região que pretende produzir com sustentabilidade: “O mais importante é a oportunidade da difusão de tecnologias nos moldes preconizados pela Embrapa, através da explicação de conceitos do Plano ABC e das práticas de iLPF”, disse.

Termo de Compromisso

O projeto ABC TO  terá duração de 36 meses e abrangerá as oito regiões citadas. Em cada cidade, será formado o Comitê Técnico Local (CLT) para monitorar as atividades nas Unidades de Referência Tecnológica (URTs).

O chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura, Alexandre Aires de Freitas, explicou aos participantes a necessidade de assumirem o compromisso de participar assiduamente dos três módulos do treinamento: “Com este processo de capacitação o técnico terá acesso a todas as informações de um especialista da Embrapa e estará apto para transferir seus conhecimentos para os agricultores locais”, disse.

Neste contexto, a Embrapa e os técnicos participantes do treinamento assinaram um Termo de Pactuação de Compromisso, no qual constam as responsabilidades de ambas as partes. Além de disponibilizar a capacitação e suporte técnico para a formação das URT’s, a Embrapa se compromete a participar das reuniões dos Comitês Técnicos Locais, articular parcerias e fornecer ferramentas metodológicas para a realização do diagnóstico das propriedades para a elaboração dos respectivos planos de trabalho.

Por sua vez, os técnicos assumem o compromisso de participar dos módulos de capacitação presencial e das reuniões dos CLT’s, bem como realizar o diagnóstico das propriedades atendidas por eles e elaborar o respectivo plano de trabalho das URT’s, de acordo com os conceitos e tecnologias recomendadas pelo projeto ABC.

Sandra Maria Brito
Jornalista MTb 06230/MG
Embrapa Pesca e Aquicultura
(63) 3218-2953
sandra.brito@embrapa.br