terça-feira, 16 de setembro de 2014

Comissão viaja à Brasília para lançamento de Plano de Agricultura

Representantes do grupo gestor do Plano Agricultura de Baixo Carbono-Tocantins (Planos ABC-TO) participam do lançamento do Projeto ABC Cerrado, nesta terça e quarta-feira, dias 16 e 17, em Brasília - DF. A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) será representada pelo engenheiro agrônomo Fernando Garcia, também coordenador do grupo gestor do Plano ABC-TO. A comissão tocantinense será integrada ainda por um representante do Instituto do Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e um da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Pesca e Aquicultura).

De acordo com Garcia, o encontro impulsionará a integração nacional nos esforços para uma prática agrícola mais sustentável. “Através do Plano ABC Cerrado, pretendemos divulgar de que forma estamos trabalhando para atingir as metas no Tocantins. Ao mesmo tempo, vamos conhecer as propostas nacionais e trazer novidades tecnológicas efetivas para a redução dos gases do efeito estufa”, explicou.

Na terça-feira, dia 16, o evento acontece pela tarde na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na Esplanada dos Ministérios. Haverá apresentação do projeto ABC Cerrado e explanação sobre o papel dos grupos gestores estaduais do Plano ABC, além de debates sobre estratégias de implementação nos estados.

Na quarta-feira, 17, o evento segue no auditório da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, onde haverá pela manhã a apresentação do plano de investimentos do Brasil e do ABC Cerrado. Pela tarde, serão expostas e debatidas as ações dos grupos gestores de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Bahia, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. ( Fonte: Ascom Seagro)
 
Fonte: Portal O Norte, 15 de setembro

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Governo reforça projetos para reduzir emissão de gases

Diminuir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera é uma preocupação do governo do Estado em favor do meio ambiente. Com este objetivo, o Tocantins é integrante, desde 2012, da Força Tarefa dos Governadores para Clima e Florestas (GCF), que visa à elaboração de políticas para o desenvolvimento rural e preservação de florestas. Por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), o Estado reforça a importância de projetos que gerem impactos positivos sobre a biodiversidade.
 
O secretário da Agricultura, Ruiter Pádua, explicou que a orientação do governo de melhorar a produção sem desmatar tem sido seguida a risca. “A gente tem procurado seguir esta política com bastante ênfase, inclusive através do reflorestamento, através do plantio de madeiras energéticas, como eucalipto, e do plantio de seringueira para produção de látex. Essa é uma forma de evitar o desmatamento e diminuir a emissão de gases carbônicos”, afirmou.
 
Segundo o secretário, o desenvolvimento do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), coordenado pela Seagro no Estado, tem um importante papel na redução desses gases. “A Seagro faz o acompanhamento desse trabalho, que tem trazido um beneficio muito grande, principalmente com o incentivo ao plantio integrado de lavoura, pecuária e floresta, contribuindo para redução do efeito estufa”, disse.
 
Outra alternativa é o Mercado de Crédito de Carbono Florestal, por meio da Redução de Emissão por Desmatamento e Degradação (REED) e Projetos que envolvem o manejo florestal e o reflorestamento, que visam desenvolver no Tocantins o incentivo à  conservação ou recomposição de áreas florestais, conforme explicou o mestre em Mudança de Clima Marcelo Haddad. “Quando o produtor conserva áreas de floretas, evita que esta área seja desmatada e que o carbono que tem nas árvores seja lançado na atmosfera. Com isso, ele consegue reduzir as emissões de gases de feito estufa. Cada tonelada de dióxido de carbono é um crédito que pode ser negociado dentro do mercado de carbono”, destacou.
 
Segundo Haddad, há no Tocantins um grande potencial para o desenvolvimento deste mercado e inclusão da REED, já que o Estado possui grande quantidade de terras que ainda não foram desmatadas. Para isso, a meta é cadastrar 100 proprietários rurais para desenvolvimento destas práticas em suas propriedades.
 
O delegado do Tocantins na Força Tarefa dos Governadores para Clima e Florestas (GCF), Pedro Gill, explicou que o Estado é atuante da plataforma colaborativa, principalmente, das ações de REED, juntamente com mais cinco Estados brasileiros e mais 11 de outros países. “Participamos das ações, capacitações de recursos, e trabalhamos em projetos de redução de emissões na área de agropecuária, através de levantamentos e ações pontuais. Definimos uma serie de pontos e ações”, frisou.
 
Essas ações e projetos foram temas de palestras minitradas no 2º Worshop de Discussão sobre o REDD+, realizado no auditório da Seagro nesta semana. Segundo a engenheira agrônoma, Eliana Pareja, a proposta era gerar a discussão sobre os projetos. “A ideia é trazer à academia, aos pesquisadores e aos técnicos que atuam com produtores rurais a oportunidade de conhecer as alternativas, que são projetos florestais aliados à conservação da floresta e a redução na emissão de gases do efeito estufa”, garantiu.(ATN)
 
Fonte: Portal Stylo, 5 de setembro

terça-feira, 2 de setembro de 2014

DF: plataforma digital vai facilitar a criação de projetos sustentáveis na agropecuária

Agrosustenta reúne informações sobre o Programa ABC e auxilia na elaboração dos projetos.

Brasília/DF
Produtores rurais e técnicos agrícolas terão mais facilidade a partir de hoje na elaboração de projetos para o financiamento rural. A novidade é a plataforma digital Agrosustenta, desenvolvida pelo Instituto CNA, integrante do Sistema CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em parceria com a Basf.

Por meio da assinatura de um convênio entre o Instituto CNA e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDC/Mapa), modelos de projetos desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura poderão ser consultados no Agrosustenta.

A plataforma tem por objetivo facilitar a avaliação dos modelos agropecuários sustentáveis que podem ser adotados nas propriedades rurais de todo o Brasil, permitindo a comparação entre eles e a elaboração de projetos de financiamento voltados para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC).

Ao reunir as informações sobre o tema no site www.agrosustenta.com.br, CNA, Basf e Mapa pretendem auxiliar produtores e técnicos a superarem as dificuldades para elaborar projetos e estimular a adesão ao Programa ABC.

A partir dos dados disponibilizados na plataforma e das características das propriedades rurais, quem acessar o site poderá selecionar os modelos sustentáveis mais indicados para cada realidade. Também será possível avaliar a viabilidade econômica dos projetos elaborados dentro dos critérios da linha de crédito do ABC, assim como a taxa de retorno da atividade.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, a plataforma será uma excelente ferramenta para a divulgação das tecnologias sustentáveis do Plano ABC. "Teremos mais um mecanismo de divulgação para técnicos e produtores rurais das tecnologias sustentáveis que hoje são fundamentais para o meio ambiente e para o incremento da renda do agricultor. A plataforma vai facilitar a elaboração de projetos, especialmente para aquelas regiões onde o produtor ainda tem dificuldade de obter informações e ainda agilizar a análise e aprovação nos bancos, já que haverá mais subsídio técnico no momento da elaboração, por meio dos modelos de projetos que serão disponibilizados", explicou.

Para o secretário-executivo do Icna, Og Arão, os produtores brasileiros têm interesse em, cada vez mais, adotar práticas sustentáveis nas suas propriedades rurais. “O setor agropecuário cumpre uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e preserva 61% do território nacional, mas está disposto a contribuir ainda mais para a redução das emissões de gases de efeito estufa”, afirmou.

O Agrosustenta é a primeira ferramenta online para a elaboração de projetos para o financiamento rural. O acesso à plataforma é gratuito e livre ao público em geral.

Fonte: Mapa

Fonte: Página Rural, 2 de setembro