quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Intensificar pecuária pode liberar 44 milhões de hectares de pastagens

Se a intensificação da pecuária elevasse, até 2022, a média nacional de lotação de bois nos pastos de 1 para 1,3 cabeça por hectare - aumento de 30% - , seria possível acomodar todo o rebanho bovino em uma área menor. Isso liberaria cerca de 44 milhões de hectares para o avanço de bioenergia, florestas plantadas e grãos, especialmente soja. Tudo isso sem a necessidade de conversão de novas áreas de florestas nativas.

Dados como esse estão em estudo sobre a atual situação das pastagens no Brasil, que será lançado nesta quinta-feira (11/12), durante o workshop “Radiografia das Pastagens”, em Brasília. O objetivo do trabalho é identificar onde estão as áreas de melhor e pior pasto no Brasil, dimensionar a importância de um pasto produtivo na diminuição da emissão de gases causadores do efeito estufa e na diminuição do desmatamento, e orientar regionalmente as políticas públicas de intensificação sustentável da pecuária nacional.

A pesquisa é fruto de parceria da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR) e Universidade Federal de Goiás (UFG). Com o estudo, a SAE pretende colaborar na orientação de políticas públicas, incluindo as voltadas para o crédito e extensão rural afetas ao setor agropecuário. O primeiro passo é esse estudo subsidiar as ações do Núcleo de Inteligência Territorial (NIT) no Ministério da Agricultura (Mapa). O NIT será um orientador na formulação de políticas agropecuárias.

Ainda de acordo com os dados levantados pela SAE, o Brasil é o quinto maior país do mundo em território, com 8,5 milhões de km2 de extensão e cerca de 25% da sua área – 2,2 milhões de km2  - ocupada por pastagens. A maior parte do rebanho brasileiro, de 212 milhões de cabeças, é criada em pasto, o chamado boi verde (estima-se que somente 3% do rebanho são terminados em sistema intensivo).

Os resultados do estudo serão apresentados em duas partes: a primeira vai explicitar os dados referentes ao estudo e a segunda parte enfocará outras iniciativas e estudos existentes, abrindo espaço para as colocações dos especialistas presentes, entre eles Susian Martins, do Observatório ABC. O evento será realizado no auditório da SAE, 7° andar, das 9h às 18h, com a participação de instituições de pesquisa, órgãos governamentais, instituições de ensino, entidades de classe e demais atores envolvidos com o tema.

Fonte: Observatório ABC, 10 de dezembro

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Prezados amigos,

Foi uma satisfação recebê-los para o módulo sobre "Manejo da irrigação em pastagens", do Projeto ABC TO.

Espero que todos tenham feito um ótimo retorno e que daqui pra frente tenham condições de prestar assistência técnica de qualidade na área de irrigação.

Seguem os acessos às apresentações e todo o material de apoio.


Saudações,





02/012/2014 - terça-feira (manhã)

Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação - SiBCTI
Deivison Santos
Engenheiro Agrônomo, M. Sc.
Pesquisador
Embrapa

https://drive.google.com/file/d/0B82a9ScfqctGNFdJSmx4TmIxWEE/view?usp=sharing

02/12/2014 - terça-feira (tarde)
Irrigação de Pastagens - Aspectos Básicos
Deivison Santos
Engenheiro Agrônomo, M. Sc.
Pesquisador
Embrapa

https://drive.google.com/file/d/0B82a9ScfqctGekRJNG5FRTB4WWc/view?usp=sharing

03/12/2014, quarta-feira (manhã)

Manejo de Irrigação
Antônio Humberto Simão
Engenheiro Agrônomo, M. Sc.
Fiscal Federal Agropecuário
DPDAG/SFA-TO/MAPA

https://drive.google.com/file/d/0B82a9ScfqctGQ3Y1eVlUX0FEWHc/view?usp=sharing

Exercícios
https://drive.google.com/folderview?id=0B82a9ScfqctGVzRySU5ZeW91ZjA&usp=sharing


03/12/2014, quarta-feira (tarde)

Aspectos Básicos de Dimensionamento de Irrigação
Alexandre Barreto Almeida dos Santos
Engenheiro Agrônomo, M. Sc.
Professor
Faculdade Católica do Tocantins

https://drive.google.com/file/d/0B82a9ScfqctGcExPdlluUGV3bms/view?usp=sharing

Material de apoio

https://drive.google.com/folderview?id=0B82a9ScfqctGZU5uNTF0QkJCR2c&usp=sharing

Apostila do curso

https://drive.google.com/file/d/0B82a9ScfqctGUDM1WEw3U0hjN0k/view?usp=sharing

04/12/2014, quinta-feira (manhã)

Aula prática: Determinação do CUC e CUD
Estância Santa Clara, Porto Nacional - TO

Extensionistas do Ruraltins avaliando a vazão e pressão dos aspersores em piquete de Panicum maximum cv. Mombaça, Porto Nacional/TO. Foto: Deivison Santos


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Grupo do Plano ABC Tocantins planeja cursos para os próximos três anos

01/12/2014 - Camila Furtado – Ascom/Seagro

Com apenas quatro anos de criação, o Plano ABC já mostra bons resultados relacionados principalmente, ao desenvolvimento dos produtores rurais do Tocantins. Durante a manhã desta segunda-feira, dia 1°, membros da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), por meio do Grupo Gestor do Plano ABC Tocantins, se reuniram com técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado (Ruraltins) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para discutir o planejamento de ações do Plano para os próximos anos. O evento ocorreu no auditório do Senar-TO, e teve em sua programação, além da apresentação do Plano ABC, o projeto FIP ABC Cerrado e o planejamento dos seminários e cursos que devem ser realizados a partir de 2015.

Durante a apresentação, o coordenador do Plano ABC no Tocantins e coordenador de Transferência de Agrotecnologia da Seagro, Fernando Garcia, destacou que muitas ações foram realizadas neste ano e a partir de 2015, o planejamento envolve cursos e seminários. “A ideia é dar continuidade as atividades já iniciadas neste ano, além das propostas que devem ser desenvolvidas entre 2015 e 2017, com a meta de realizar 80 cursos e dois seminários no Estado”, conclui Garcia.

O engenheiro agrônomo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/Tocantins), Darlúcio Veras Parrião, que na oportunidade apresentou o Plano ABC – Cerrado, ressaltou que o ABC ligado ao Cerrado, destaca uma série de discussões envolvidas principalmente com o desenvolvimento sustentável das áreas estaduais. “O projeto tem como objetivo, promover no âmbito do cerrado, a capacitação de produtores e de técnicos que trabalham no meio rural”, enfatiza o engenheiro.

Ainda de acordo com Parrião, além dos benefícios técnicos que o projeto traz para os produtores rurais, também faz parte do Plano, estimular e melhorar o conhecimento deste público relacionado ao desenvolvimento sustentável e às linhas de crédito para o produtor.

Também presente na ocasião, o coordenador do curso de Gestão Ambiental da Faculdade Católica do Tocantins, Thiago de Lazari, disse que é de total relevância que as instituições preparem os acadêmicos para esta visão relacionada ao desenvolvimento rural, defendida pelo Plano ABC. “As instituições do Estado devem se preocupar em passar o conhecimento necessário para que estes futuros profissionais possam oferecer serviço de qualidade à comunidade, com a preparação adequada”, explica.

Revisão: Andressa Figueiredo

Fonte:  site do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins, 1º de dezembro