quinta-feira, 19 de março de 2015

Ministros de agricultura dos Brics visitam Embrapa e conhecem ILPF

Cristiane Vasconcelos (18/03/2015)
Ministros de agricultura dos Brics visitam Embrapa e conhecem ILPF Ministros de agricultura e desenvolvimento agrário dos Brics – grupo de cooperação integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – estiveram no Brasil nos dias 11 e 12 de março. Como parte da visita, os representantes da Índia e da África do Sul se reuniram com o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o chefe da Secretaria de Relações Internacionais, Mário Seixas, e o chefe-geral da Embrapa Cerrados, José Roberto Peres. Eles trataram da identificação de conhecimentos e tecnologias que possam gerar oportunidades de cooperação entre os países.
As tecnologias sustentáveis e a revolução na produção de alimentos no Brasil foram temas de destaque no encontro com os dirigentes da Embrapa, realizado na sede da Empresa. Os visitantes obtiveram informações sobre os avanços mais recentes em diversas áreas do conhecimento agrícola no Brasil. Também conheceram desafios e oportunidades, como o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), do qual a Embrapa participa em ações para redução das emissões pela agricultura.

Integração sustentável

Um dos assuntos discutidos foi a integração de sistemas agrícolas. Os visitantes tomaram conhecimento do I Congresso Mundial de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (WCCLF2015), promovido pela Embrapa e parceiros e que será realizado em Brasília, de 12 a 17 de julho. No evento serão abordados aspectos da intensificação sustentável da agricultura por meio da integração dos sistemas de produção de grãos, animal e florestal. Os representantes estrangeiros foram estimulados a divulgar o congresso em seus países. A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é considerada uma das novas revoluções agrícolas e tem o Brasil como protagonista, com importantes resultados nas pesquisas sobre intensificação sustentável.
Integrantes da comitiva da África do Sul mostraram interesse nos desafios de produtividade. Maurício Lopes explicou que, com a ILPF, por exemplo, é possível contribuir para o aumento sustentável da produtividade, já que os sistemas integrados fazem uso mais eficiente de recursos como água, solo e fertilizantes, e aproveitam melhor a terra. “Além do foco na produção de alimentos, pensamos também em alternativas para redução das emissões de carbono e que visem à sustentabilidade, palavra de ordem hoje no Brasil e que tem ajudado a lidar com a demanda crescente por alimentos”, disse o presidente. A Embrapa investe ainda nas chamadas tecnologias “poupa-terra”, que permitem aumentar a produtividade sem a necessidade de utilizar novas áreas.
A transferência de tecnologia foi outro tema da reunião com os representantes da Índia e da África do Sul. Os visitantes conheceram detalhes da articulação da Embrapa com sua rede de parceiros, que inclui instituições de assistência técnica pública e privadas. Também obtiveram informações sobre a estrutura do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT), responsável por facilitar e contribuir para o processo. “Somos uma organização tecnológica e não atuamos apenas para gerar artigos. Produzimos tecnologia, soluções e respostas para os produtores brasileiros, contando com parcerias indispensáveis no setor público e privado, com instituições de pesquisa, nacionais e internacionais”, afirmou o presidente.

Agenda comum

Na reunião entre os ministros e as respectivas comitivas, realizada no Ministério das Relações Exteriores, foram discutidos temas relacionados aos trabalhos desenvolvidos pela Embrapa, entre eles: políticas para agricultura familiar; segurança alimentar e nutricional; cooperação técnica; mudanças climáticas; pesquisa e inovação; comércio e sistema de informações agrícolas. Os assuntos possuem forte conexão com a atuação da Embrapa, por isso os ministros da África do Sul e da Índia incluíram a Empresa na agenda de Brasília.
 Cristiane Vasconcelos
Secretaria de Comunicação

terça-feira, 3 de março de 2015

Brasil tem 120 milhões de hectares de pastos degradados

O boi que se alimenta em uma pastagem degradada demora até 50 meses para atingir o peso de abate. Em um pasto bom, esse tempo é reduzido pela metade. Problemas nas pastagens aumentam o custo e prejudicam o meio ambiente. Mas há soluções sustentáveis para o produtor rural. Ouça comentário no CBN Agronegócios.

Acesse aqui matéria original, com link para comentário em rádio.

Fonte: Globo Rural, 3 de março